Tendo em vista a preocupação com a crescente pandemia do coronavírus, os dados demonstrando que os otorrinolaringologistas foram os médicos mais contaminados na China e na Itália e a necessidade de preservação da saúde de nossos associados, a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe) e a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) vem à público estabelecer as seguintes recomendações relacionadas ao atendimento da população neonatal e pediátrica.

As crianças infectadas normalmente são assintomáticas, e quando os sintomas estão presentes apresentam febre, tosse seca e fadiga, sendo que poucos apresentam sintomas respiratórios superiores, incluindo congestão nasal e rinorreia. Alguns pacientes apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo desconforto abdominal, náusea, vômito, dor abdominal e diarreia. Dessa forma, a maioria das crianças infectadas têm manifestações clínicas leves e bom prognóstico, tornando-se possíveis vetores da COVID-19.

Esta carta visa orientar a tomada de decisões no atendimento a crianças e neonatos em situações de urgência ou emergência visto que notas anteriores já recomendaram a suspensão de atendimentos, exames e procedimentos eletivos.

Veja a 7ª nota (Atendimento pediátrico)